domingo, 12 de dezembro de 2010

Se as rosas falassem


Tão cabível não seria,

os olhos sufocantes de uma alma sem dono a um corpo imóvel.

Extravagância em um sorriso já não é ridículo,

Sinto-me distorcida e fraca sem ação.

Por impulso não vale e covardia é muito pra mim

passar horas deitada sem razão é perda de tempo.

Manipulada pelo sono não posso acordar

sem favor a levantar ou mexer os pés.

Se as rosas falassem, elas poderiam me levar até você

Meu vestido rendado, seus cachinhos dourados

A brisa, a terra molhada, capim seco.

tudo uma farsa.

meu ultimo sonho tem por se acabar

o ultimo vento diz que é mentira

suas mãos longe das minhas estão,

e já não sinto mais a tua presença

tenho medo que se acostume a viver sem mim

e que a minha ausência seja necessária.

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