Temos perdido a noção do que realmente importa, do que realmente nos faz falta.
Do simples, mas sincero. De coisas pequenas, mas significantes.
Aquele abraço recebido, um sorriso que conforta, certa música que te faz lembrar alguém.
São ações que poucos conseguem atribuir o seu valor.
Hoje não vemos crianças na rua brincando de bolinha de gude ou bambolê. E quem se lembra dos castelos de areia, que depois de pronto a onda vinha, levava e mamãe dizia: “ faz de novo filho”. Poucos parecem lembrar.
Ah, mais os bolinhos mais gostosos - depois dos da vovó – eram aqueles que nós mesmos preparávamos no quintal, com terra, um pouquinho de água pra “firmar” e uma florzinha pra enfeitar.
Meninas, e quem nunca borrou a cara tentando passar batom?
São situações que marcam, e que sempre são lembradas.
Está chegando ao fim aqueles momentos em que nos reuníamos com os amigos, seja para um cantada a noite na beira da praia, ou aquelas superstições de ano novo – pular ondinhas aêê \o/
ou até mesmo as farras na casa de alguém, quando já não se sabia o que era pipoca, brigadeiro ou coca-cola depois de um acidente que os tornou uma mistura homogênea o.o
São momentos únicos, momentos ímpares da vida que estão se perdendo e que com certeza nos farão falta, são nossas lembranças.
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