Jogada a múrmuros, a comédia da vida a incomodava. As incertezas lhe tomava conta.
Ela só acreditava na matéria. No céu, as estrelas lhe intrigava. Seu comportamento era fruto dos casos.
Ela sabia que nem sempre todas as decisões eram as certas, nem sempre o acreditado era a verdade, nem sempre a semente escolhida era a que mais botava frutos.
Mas ela optou, escolheu viver por alguém que achava que a amava, acreditou em cada verso, a cada olhar correspondido e seus beijos se encaixavam, perfeição.
Encontrava-se no estado ágape da felicidade, as duvidas antes tão constantes agora já eram esquecidas. Doar-se como todo e momentos oportunos ela já havia pensado, então sussurrou baixinho.
Ao acordar, pode ver que aquele que por um momento ela tanto amou, não estava ali.
Soube pela milésima vez a sensação de ser usada.
Não tivera nenhum rastro de pista, o que lhe restava eram os boatos ao entrar em estado de nostalgia.
Pra onde foi? Com quem está?
Alguns me respondem, é difícil acreditar. É pra acreditar ?
Me responde, agente ainda pode voltar ?
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